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Relato: a primeira vez de bicicleta ao trabalho
Nesta semana, vimos no Twitter que a jornalista Juliana Gelatti, do Rio Grande do Sul, havia ido pela primeira vez ao trabalho usando a bicicleta. Pedimos um relato de como foi a experiência e, nesta quarta, recebemos o depoimento abaixo. Confira!
“Minha rotina mudou um pouco na semana passada. Resolvi colocar em prática um plano antigo: usar a bicicleta como meio de transporte no dia a dia. Para mim, pedalar sempre foi lazer e o caráter de atividade física ficava em segundo lugar. Quando me dei de presente de aniversário, em julho, uma bicicleta nova, bem confortável, resolvi começar a ir ao trabalho pedalando.
A rotina de repórter no jornal onde trabalho em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, não é muito uniforme. Os horários de entrada e saída variam bastante. O inverno, que costuma ser bem rigoroso, também adiou um pouco os planos, mas na sexta-feira passada deu tudo certo.
Aproveitei que trabalharia das 10h às 18h e bolei o melhor percurso para percorrer os 3km não muito planos da minha casa até o jornal. O dia bonito foi o combustível da pedalada tranquila, sem pressa, que durou cerca de 20 minutos. Menos tempo que levaria de ônibus. Não era sempre que ia trabalhar de carro, mas as poucas opções de horário na linha de ônibus que uso às vezes exigiam isso, para aproveitar melhor o tempo.
No sábado, mesmo sem trabalho, inaugurei com a bicicleta outras rotas que antes fazia a pé ou de carro e foi igualmente gratificante. Mesmo em cidades de porte médio, como a minha, o trânsito já é conturbado e estressante. Pedalar é a melhor opção, já que, se trancar muito, existe a opção de desmontar e empurrar a bike pela calçada até dobrar a esquina.
As vantagens pagam qualquer possível cansaço no final do trajeto: a gente curte melhor a cidade, fica mais atento ao trânsito, faz uma atividade física relaxante e chega na hora para o trabalho. Agora quero investir em itens de segurança que, infelizmente, não vieram junto com a bike, como sinalizadores e espelho retrovisor, além do capacete.”
Relato de Juliana Gelatti
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