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Postado em 20 de December por Eu Vou de Bike

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Nova ciclorrota em SP liga parques da zona oeste

Uma nova ciclorrota começa a funcionar nesta terça-feira, 20 de dezembro, em São Paulo. A Ciclorrota da Lapa, com 18 quilômetros de extensão, vai ligar os parques Villa-Lobos e Água Branca, passando pelo Centro Educacional e Esportivo Edson Arantes do Nascimento (Pelezão), Sesc Pompeia e Palestra Itália, o estádio do Palmeiras.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a escolha do percurso das ciclorrotas foi baseada no projeto desenvolvido pelo CEBRAP e proposto pela Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação e pelos pólos de interesse ciclísticos e de lazer existentes nas regiões onde estão sendo implantados.

O objetivo das ciclorrotas, segundo a Prefeitura, é incentivar o uso de bicicleta em viagens pequenas, restritas ao bairro onde estão situadas, em qualquer dia e horário. Com isso, pretende-se consolidar pequenos percursos, como idas ao comércio local, que são apropriados para serem feitos por bicicleta, desestimulando, com isto, o uso do automóvel.

Com a inauguração da ciclorrota da Lapa, São Paulo contará com cinco ciclorrotas em funcionamento (no Brooklin, em Moema, no Butantã, na Mooca e na Lapa). Juntas, elas têm cerca de 50 quilômetros de extensão. A ciclorrota da Mooca também é nova. Ela foi inaugurada na última semana, tem 8 quilômetros de extensão e liga o Centro Educacional da Mooca ao Sesc Belenzinho, na zona leste da cidade.

>> Veja no mapa do blog Vá de Bike, criado pelo ciclista Willian Cruz, a localização das ciclorrotas

O que é a ciclorrota?
A ciclorrota é uma via comum, compartilhada com carros, mas com sinalização especial. Não há separação física entre carros e bicicletas, como acontece nas ciclofaixas e cicloviais, mas a preferência é sempre do ciclista. A CET pinta no piso dessas vias bicicletas estilizadas no asfalto, para lembrar os motoristas da prioridade de quem está pedalando. Também são instaladas placas de alerta.

Torcemos (muito!) para que a expansão das ciclorrotas (e ciclofaixas) seja cada vez mais rápida na cidade, interligando vias de maior e menor movimento em todas as regiões de São Paulo, para que os ciclistas tenham cada vez mais opções seguras de compartilhamento da via pública.


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