Vocês se lembram que estamos acompanhando a restauração de uma bicicleta clássica dos anos 40?
Para os que não acompanharam, confiram aqui
O processo iniciou-se no final de janeiro, e foi investido um bom tempo na preparação e no planejamento de todos os passos necessários, conforme a foto acima denunciou…
Logicamente, tudo começou com a desmontagem…Acompanhem a cara do Mario Canna. Parece aqueles malucos do Discovery Channel!
E aos poucos as peças vão sumindo…
E o resultado…
A partir daí, algumas peças seguiram para a pintura, e outras para a cromeação.
Confiram abaixo as peças que retornaram da cromeação. Já pensou como vai ficar a bike depois de montada?
Olha isto…
antes...
...depois
Continuem acompanhando a saga da restauração, e em breve traremos novidades! E aí, se animou para pegar aquela magrela do seu tio que está pegando poeira na garagem???
Aqui no Eu Vou de Bike, as bicicletas clássicas e antigas tem um lugar especial nos nossos corações. Podem ser bicicletas novas com visual ‘retrô’, mas se for uma antiga restaurada, melhor ainda! Inclusive já escrevemos a respeito aqui.
Recentemente fui procurado por um amigo, o Mentor Muniz Neto, carinhosamente chamado de Neto. Algum tempo atrás, o pai dele lhe presenteou com uma bicicleta que era de sua propriedade e uso (inclusive até os dias de hoje). Trata-se de uma legítima Husqvarna.
Talvez você esteja imaginando uma motosserra ou algo semelhante, mas a empresa sueca, que foi fundada em 1689 (!!!!), começou produzindo mosquetes, passando por armas de caça, bicicletas, motociclos, aparelhos de cozinha, máquinas de costura e produtos para utilização no exterior. Suas motos clássicas são famosas e usadas até hoje.
E a “estrela” chega à loja…
Bom, o caso é que o Neto nos pediu que a bicicleta fosse restaurada com máximo de originalidade possível, ou seja, mantendo os conceitos ciclísticos clássicos utilizados na década de 50.
Logo percebemos que esta era uma missão para o Mario Canna e o Leandro Valverdes, da recém inaugurada loja/oficina Ciclo Urbano, localizada em São Paulo, na Vila Olímpia.
A bicicleta do Neto está tão original que ainda conserva uma placa de registro. Sim, você leu certo! Entre as décadas de 40 e 60, era obrigatório o emplacamento de bicicletas em território nacional. Elas tinham até um documento de registro, semelhante ao dos automóveis, inclusive (e obviamente) recolhendo taxas junto ao governo.
Notem o detalhe da placa. Na foto o Neto, o Leandro V. e o Zapella (esq/dir.) da Giro Courier.
Combinamos então um café na loja para ajustarmos as expectativas relativas ao projeto, bem como as possibilidades de restauração que, como vocês poderão acompanhar por aqui, é um processo extremamente complexo e artesanal.
Na foto o Zapella, o Mario Canna e o Neto
Este foi só o primeiro passo para a restauração desta bicicleta Husqvarna clássica. O Eu Vou de Bike vai acompanhar o processo de restauração por aqui, com fotos, detalhamento e dicas. Será uma espécie de diário desta restauração. O que vocês acham?
E aí, se animam a pedir aquela bicicleta antiga ao seu parente, que está tomada de poeira, para restaurá-la?