Tags: acidente, bicicleta, ciclista urbano, destaque, perigo, rua
Pedalar na rua é perigoso?
Calma!!! Lógico que tanto o título quanto a imagem acima são só uma provocação!!!
Mas a mensagem que recebemos no Facebook esta semana de nossa leitora Melina Vasconcelos nos fez refletir bastante sobre o tema…
Antes, a mensagem:
” Olá, sou da cidade de São Jose do Rio Preto. Hoje passei por uma situação desagradável, enquanto voltava pedalando pra casa. Passando por uma avenida, entre fechadas de carros e ônibus um acontecimento foi mais que inesperado. Uma passageira em um carro jogou para fora uma bituca de cigarro, e por pouco não pegou em mim. Porém as cinzas se desfizeram no ar e acabaram por entrar nos meus olhos e aquilo ardeu muito! Fiquei quase sem ver nada e no meio da avenida entre os carros!
O carro parou em um semáforo e fui até ele, pedi (com educação) para que não fizessem mais aquilo, explicando que aquilo me prejudicou por um momento. A mulher logo se arrependeu e percebeu que aquela “inocente” bituca de cigarro poderia ferir alguem. Por fim ainda me pediram uma informação a qual auxiliei da maneira que pude, mas me coloquei a pensar que além da desconsideração que muitos motoristas demonstram para com o ciclista jogando o carro para cima da gente, ainda há aqueles que jogam todo tipo de lixo prejudicando o meio ambiente e dependendo, como ocorreu neste caso, quase ferindo o ciclista.
Com os olhos ardendo e sem ter como parar na hora, só imaginei que o ônibus atrás de mim iria me acertar. Por favor, gostaria que tivessem artigos sobre essa questão no site, tanto para alertar ciclistas novos ou experientes e também tentar fazer com que aqueles que lerem e tiverem esse hábito de jogar coisas pela rua entenda o perigo que é…”
E aí? O que responderemos pra Melina?
Nós aqui do EVDB somos 100 % ao compartilhamento das vias, pois isto, além de estar na lei, é uma atitude mais humana e cívica. Lógico que tudo tem limites e não devemos ficar em extremos. Pedalar em grandes avenidas e vias de circulação rápida deve ser só para os mais experientes, e sempre que possível, devemos traçar nossas rotas por vias secundárias.
Por fim, fazer como a Melina fez, procurando corrigir, sempre com equilíbrio, o erro/errado, ensinando através do exemplo, pode e sempre é o melhor caminho!
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