Blog Vou de Bike

Postado em 1 de May por gugamachado

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Amigos, hora de dar uma pausa!!!

Ainda não sabemos por quanto tempo, mas vamos em busca de novas trilhas, caminhos e novidades!

Quando bater a saudades, é só voltar auqi e curtir todo este conteúdo que criamos juntos com tanto carinho e por tanto tempo! O EVDB foi um pioneiros na internet (mais de 12 anos!) a tratar da bicicleta como modal de transporte, e com isto tivemos muitos ganhos e avanços!

Fica o nosso muito obrigado a todos os que participaram desta longa e rica viagem ao nosso lado!


Postado em 26 de April por Eu Vou de Bike

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Qual a marcha ideal para a bicicleta?

O número “ideal” de marchas de uma bicicleta – e como utilizá-las – é um assunto bem polêmico e extenso. Nossa intenção neste post é dar algumas dicas para você melhorar sua performance e aproveitar melhor sua bicicleta, sem entrar profundamente na matéria. Eu mesmo pedalo uma MTB de 27 marchas, uma Speed de 20 marchas, uma Urbana de 21 marchas e comecei a montar (e me apaixonar por) uma “single speed“, ou seja, uma bike de uma marcha só. E atualmente existe a forte tendência de redução no numero das marchas, com uma coroa pequena e 10 catracas grandes nas MTBs, em especial as de competição.

Nos últimos tempos, o mercado de bicicletas assiste a uma revolução no campo das marchas de uma bike. Já temos até câmbios eletrônicos (já vistos nas ruas e competições) e até automáticos! E, paradoxalmente, atualmente surge com força total um movimento que defende bicicletas minimalistas, sem marcha nenhuma, as chamadas “fixed gears“, ou, carinhosamente, as “fixas”!


Exemplo de bicicleta “fixed gear”: sem marchas, sem freios e sem firulas

Sem entrar em defesa de nenhum grupo, nosso objetivo neste post é falar um pouco sobre como podemos fazer uso correto das marchas em nossas bicicletas, quer sejam 3, 5, 7, 10, 18 ou 21, sendo estas as mais comumente encontradas.

Para começar, a transmissão da bicicleta é constituida basicamente pela corrente, pelos câmbios (dianteiro e traseiro), pelos trocadores (e cabos e demais partes constituintes), pelas coroas e pelo cassete. São nestes últimos que vamos nos focar.

Coroa são as engrenagens dianteiras que ficam junto ao pedivela (a alavanca que sustenta o pedal).

Cassete é o conjunto de engrenagens traseiras que se situam no cubo da roda (próximo do câmbio traseiro).

Infelizmente, de maneira geral, os ciclistas tendem a não utilizar o conjunto coroa-cassete para usufruir de toda a performance e conforto que a bicicleta pode oferecer. Além disto, o uso inadequado diminui bastante a vida útil de tais componentes.

Basicamente, as marchas mais altas oferecem mais resistência na pedalada. Quando selecionamos uma marcha mais pesada do que o trecho solicita, normalmente teremos que fazer mais força e diminuir a cadência.

Recentemente, com o avanço das tecnologias, o ciclista Lance Armstrong demonstrou que girar mais lentamente do que a cadência ideal, utilizando-se mais força, gera perda de performance e, principalmente desperdício de energia.

Ao adotar o uso de uma marcha mais leve e uma cadência (cada giro completo do pedal/ pedivela) mais rápida, Armstrong superou seus concorrentes que estavam ainda “presos ao velho paradigma” de que o ideal era fazer muita força ao pedalar, com um giro menor. Além disto, ao utilizar uma marcha muito “pesada” para o trecho, o ciclista corre um grave risco de distensão muscular e lesão nas articulações, particularmente nos joelhos e nos quadris.

As marchas mais baixas, por sua vez, são indicadas para trechos de subida porque deixam o pedal mais fácil de girar, ficando mais simples girar numa cadência alta. É claro que se estivermos num trecho de descida, ao utilizarmos as marchas mais baixas não aproveitaremos a força da pedalada. A cadência mais alta do que o ideal permite fazer menos força, mas de tanto “girar”, você pode se cansar muito cedo.

Na prática, podemos observar que:

– quando a corrente estiver sobre a coroa interior (a menor), procure utilizar as catracas maiores, desde as mais internas (mais próximas do cubo), até as do meio.

– quando a corrente estiver sobre a coroa exterior (a menor), utilize as catracas menores (as mais externas, próximas ao câmbio).

– procure sempre antecipar seus percursos, ou seja, antes de iniciar uma subida, troque de marcha com antecedência. Antes de a velocidade começar a reduzir, troque para uma marcha menor (coroa menor dianteira e catraca maior traseira), aliviando a pressão das pernas.

– não antecipe demais a mudança de modo a perder seu esforço. Porém, a troca de marcha durante uma subida, além de ser perigosa (poi, devido à tensão da subida a marcha pode não entrar e ocasionar um tombo) pode danificar sua transmissão. Lógico que esta percepção ocorrerá com o tempo, a medida em que você conhecer mais seu equipamento e, principalmente, seus limites!

– nas descidas, aproveite para pedalar! Isto ajuda muito a fazer o ácido lático acumulado nos músculos circular, evitando as famosas caimbras! Troque para uma marcha mais pesada, (coroa grande e catraca pequena), e continue a manter sua velocidade!

– sempre que possível, evite o famoso “cruzamento da corrente“. Este ocorre quando temos uma angulação errada entre a coroa e o cassete (coroa maior e catraca maior ou coroa menor e catraca menor), ocasionando uma tensão lateral na corrente. Eu já vi muita corrente quebrando por causa disto…

– evite também mudar de marcha quando estiver fazendo força no pedal. O ideal é que, ao mudar de marcha, você alivie ligeiramente a pressão da perna no pedal. Isto faz com que a marcha entre de maneira mais “suave”, prolongando a vida útil do conjunto.

Vamos relembrar um pouco o conceito de cadência.

Por definição, cadência é o número de vezes por minuto que o ciclista completa uma volta no pedal (360′). A medida então é RPM, ou rotações (que o pedivela completa) por minuto.

Posto isto, o ideal é que a cadência seja costante, independente do tipo e do relevo do terreno – daí a necessidade de saber trabalhar direito com as marchas.

Para ilustrar, podemos pensar em um carro: quando aceleramos e desaceleremos muitas vezes, o consumo de combustível é mais alto; na estrada, quando a velocidade é normalmente constante, este consumo tende a diminuir.

Assim, o ciclista deve procurar uma cadência que lhe proporcione conforto e economia de energia durante o movimento, uma vez que não existe uma cadência melhor que a outra: a melhor é a que apresenta equilíbrio entre a velocidade das duas pernas e a força exercida sobre os pedais.

De um modo geral, a cadência ideal para o aquecimento (primeiros dez minutos) é de 40 a 60 RPMs. Pode-se utilizar também esta cadência quando estamos realizando um passeio ou treinos de recuperação (quando ficamos mais de um mês sem pedalar). Após o aquecimento, o ideal é mantermos a cadência entre 70 e 90 RPMs.

Existem no mercado hoje diversos aparelhos capazes de medir esta cadência, que vão desde ciclocomputadores até monitores de frequência cardíaca com funções de ciclismo. Mas, se você não quiser comprar um aparelho, basta usar um relógio e contar quantas voltas completas realizamos no pedivela durante um minuto.

Resumindo

Se estamos “girando muito” (mais de 100 RPMs) sem sair do lugar, devemos mudar para uma catraca menor (normalmente o trocador se localiza do lado direito da bicicleta) e uma coroa maior (normalmente o trocador fica do lado esquerdo da bicicleta), experimentando até sentirmos que a bike se movimenta bem, sem muito esforço (realizando cerca de 70 rotações do pedivela por minuto).

E se estamos girando pouco e fazendo muita força para pedalar, o ideal é mudarmos para uma catraca maior e uma coroa menor. Mas para o uso urbano, normalmente a coroa média com a catraca “do meio” resolve muito bem a situação!

Lembre-se de sempre manter sua corrente lubrificada e, quando notar rangidos e/ou dificuldades para cambiar, leve a bicicleta no mecânico de sua confiança.

E você? Qual a sua experiência? Aproveite para deixar aqui seus comentários!

* Por Guga Machado


Postado em 13 de April por Eu Vou de Bike

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Dicas de manutenção da bicicleta

Estamos compilando por aqui no Eu Vou de Bike uma série de dicas que já publicamos ao longo de mais de dez anos de blog.

Desta vez vamos dar algumas dicas de manutenção para você deixar a bicicleta sempre pronta para o pedal com mais segurança. Trate bem a sua bike!

Pneus
Pneus carecas furam com mais facilidade e deixam sua bicicleta instável. Os ressecados podem se romper. Substitua-os sempre que necessário e calibre-os de acordo com as recomendações do fabricante. Você pode encontrá-las na lateral do pneu.

Rodas
Verifique sempre a centragem dos aros e o estado dos raios. Os cubos devem ser lubrificados periodicamente.

Transmissão
Coroas, catracas, correntes e pedais devem estar sempre lubrificados, mas não exagere para evitar o acúmulo de sujeira e detritos. Use lubrificantes específicos para este fim.

Câmbios
Mantenha os câmbios dianteiro e traseiro regulados para maior precisão na troca de marchas e evitar o desgaste prematuro de peças.

Freios
Tenha sempre os freios bem ajustados e cheque regularmente o estado das sapatas e cabos.

Quadro
Ruídos estranhos podem significar falta de lubrificação ou sujeira. Na pior das hipóteses, pode também haver trincas na estrutura da bicicleta ou problemas junto ao movimento central. Leve-a o mais rápido possível ao mecânico de sua confiança para uma checagem mais detalhada.

Guidão
Mantenha apertados os parafusos junto à mesa, ao guidão e manetes, bem como verifique se há folga na caixa de direção. A perda do controle da bicicleta é extremamente perigosa.

Reparos
Finalmente, se você pedala sozinho ou em grupos organizados, leve sempre um kit básico de sobrevivência para não “ficar na mão”.

Tenha sempre:
Uma câmara de ar reserva ou “kit remendo”;
Espátulas para retirar o pneu;
Bomba de ar (com ou sem indicador de pressão);
Chaves com medidas e tipos adequados aos componentes da sua bicicleta;
Chave de corrente e elos sobressalentes podem ser muito úteis (principalmente se você é um ciclista que prefere pedalar sozinho).

Bom pedal!


Postado em 3 de April por Eu Vou de Bike

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Dicas para transportar crianças na bike

Neste último domingo tive a oportunidade de passear por alguns parques da cidade de São Paulo – Ibirapuera, Parque do Povo e Parque das Bicicletas – em um horário de “gente normal”, por volta das 10h. Normalmente pedalo muito mais cedo e a essa hora já estou pronto para os compromissos familiares de domingo.

Neste passeio, pude constatar o quanto o pessoal tem aproveitado esta oportunidade de pedalar livremente e com segurança pelas ruas de São Paulo, algo impensável tempos atrás. Falando em tempos atrás, lembrei-me de como a minha filha adorava quando eu passeava com ela em minha bike, na época equipada com uma cadeirinha especial.

Crianças nas bikes

Pedalando pelos parques, me surpreendi com a quantidade de pessoas levando os pequeninos para um passeio. Mas notei também que alguns não estavam equipados adequadamente, pondo em risco a segurança do condutor e, principalmente, a segurança da criança, e assim resolvi escrever este post.

Todas as crianças que conheci adoram “dar um rolê” nas cadeirinhas! E para isto, nosso cuidado se inicia tanto no momento da escolha do sistema a ser utilizado, quanto na fixação do mesmo.

Infelizmente, não existem normas ABNT e nem do Inmetro com relação às cadeirinhas para transporte. Assim, o ideal é optar por algum equipamento que tenha certificação internacional e que seja de marca conhecida – Kalf,  Topeak, Polisport, Isapa -, evitando as cadeirinhas “de fundo de quintal”. Além disso, fique muito atento ao manual para fixação, que deve ser “seguido à risca”, evitando adaptações ou gambiarras.

Para o passeio dos pequenos, tanto faz o sistema de transporte dianteiro ou traseiro – eu já vi ciclistas andando com os dois ao mesmo tempo! Na minha opinião, a partir de minhas observações, as crianças curtem mais ir na cadeirinha da frente, observando melhor o percurso. Mas reafirmo que isto é meu conceito subjetivo.

O fato é que na hora da compra devemos checar se a cadeirinha se adapta bem ao modelo de nossa bike. Se puder, leve sua bicicleta e a criança que será transportada ao local da compra para ver se o conjunto se “encaixa” perfeitamente, evitando gambiarras. Se possível, opte pelos modelos do tipo “concha”, que envolvem toda a lateral do corpo da criança, evitando lesões em caso de queda.

Assim como o condutor da bike, as crianças também devem usar capacete específico para os pequenos. Estes itens são facilmente encontrados nas boas bike shops. Há inclusive um modelo que já vem com canetinhas para que a própria criança customize seu capacete!

A cadeirinha deve estar sempre adaptada ao peso e ao tamanho da criança. Normalmente, a dianteira é feita para crianças de até 15 quilos e a traseira é usada para crianças de até 22 quilos. Além do peso, verifique o tamanho e veja se a criança não está muito apertada no equipamento.

Para carregar seu filho ou filha na bike, o ideal é começar devagar e treinar o transporte em percursos menores. A condução da bike fica bastante alterada devido ao acréscimo de peso e a mudança no centro de gravidade. Mas com certeza esse esforço de adaptação vale a pena!

Por aqui nós estamos usando as cadeirinhas da Kalf, empresa nacional de muita tradição, e até agora estamos muito satisfeitos com o custo benefício do equipamento!

Pedale sempre defensivamente e em velocidade de passeio. Lembre-se que qualquer ocorrência pode significar um trauma que pode afastar o pequeno das duas rodas – e definitivamente não queremos isto!

Então aproveite o feriado prolongado e leve seus pequenos queridos para uma volta!

* Por Guga Machado


Postado em 9 de March por Eu Vou de Bike

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Dicas para pedalar na cidade

Nestas ultimas semanas estamos compilando aqui no Eu Vou de Bike uma série de dicas que já publicamos ao longo de mais de 10 anos de blog.

Nesta, vamos dar algumas dicas para você pedalar na cidade com mais segurança, sem se envolver em acidentes e garantindo um trajeto tranquilo. As dicas são para quem está começando e quer usar sua bike como meio de transporte urbano.

1. Pedale no lado direito da via e, caso necessário, ocupe a faixa. Evite ao máximo pedalar na contra-mão. Na estrada, use o acostamento.

2. Cuidado com carros estacionados. Portas podem ser abertas a qualquer momento, e este acidente é mais comum do que se imagina. Ao passar por carros estacionados, procure observar se há ocupantes dentro destes, o que pode indicar alguém que vai sair sem prestar a devida atenção.

3. Seja previsível aos motoristas. Não mude de direção sem deixar clara a sua intenção. Procure não “costurar” nos congestionamentos e evite ao máximo trafegar pela calçada.

4. E agradeça sempre com sinal de positivo ou dizendo “Obrigado” aos motoristas que se mostrarem civilizados e facilitarem a sua passagem.

5. Não se envolva em discussões inúteis nem xingue os mais estressados.

6. Não execute manobras com sua “bike” para as quais não esteja treinado. É tombo na certa.

7. Procure vestir sempre roupas adequadas ao clima. Durante a noite, dê preferência a cores mais claras.

Foto: Nick-K


Postado em 1 de March por gugamachado

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Dicas alimentares para melhorar sua pedalada!!!

 

De sua dieta até seus treinos de recuperação, há uma abundância de coisas a serem feitas para melhorar seu ato de pedalar!
 
Normalmente, a primeira coisa que os treinadores irão olhar é a sua dieta e a quantidade/ qualidade de seu sono. Uma noite de 8 a 9 horas de sono irá reparar e recuperar muito bem seu corpo! Treinos de força em musculação também irão te ajudar!
 
Melhore sua dieta:
 
Não importa quantos treinos você fizer, você não irá maximizar os resultados se sua dieta é uma “porcaria”. Não vamos aqui propor algo fora da realidade, como cortar o álcool (se você gosta, é claro!), mas vamos sugerir algumas melhorias que, quando combinadas, podem começar a te ajudar.
 
1. Perca algum peso para melhorar sua relação potência-peso. Lembre-se que gráficos de IMC estão em desuso para os indivíduos atléticos – eles são projetados para identificar pesos saudáveis para a população em geral.
Um monitor de composição corporal é muito melhor para os ciclistas. Os números de referência podem ser:
– 15 a 18% de índice de gordura para o sexo masculino, indivíduo não sedentário;
– 8 a 10% para um ciclista bem treinado;
– 4% para um ciclista de elite.
Aqui, o ideal é variar seus treinos entre passeios longos e fáceis e, mais intensos e curtos (nem que for “indoor”) para otimizar a capacidade de queima de gordura do seu corpo.
 
2. Não corte a gordura completamente de sua dieta. Ela desempenha um papel importante na reparação do tecido muscular após o treino, e ajuda a fornecer absorção de choque para os pés e órgãos, evitando assim lesões. Existem diferentes tipos de gordura, como as gorduras saturadas (sólidas, encontradas em coisas como manteiga e gordura animal), sendo esta o único tipo de gordura a evitar. Monoinsaturados e polinsaturados, que são aquelas gorduras líquidas à temperatura ambiente (como o azeite) tem vários benefícios para a saúde, incluindo a redução dos níveis de colesterol.
 
3. Capriche na proteína. Seu corpo só pode absorver 20 g ou mais de proteína a cada refeição. Sendo assim, você pode “lanchar” durante todo o dia! E, se possível,  tenha um “shake” de recuperação (tipo “whey”) ou uma “barrinha” de proteína imediatamente após o treino. Tenha em mente porém, que a proteína só dá resultados com relação a reconstrução muscular quando você está treinando duro, e a maioria das pessoas não consegue construir mais de 1 kg de massa muscular em um mês.
 
4. Beba bastante água. É crucial para manter a capacidade do seu corpo de queimar gordura, se livrar de toxinas, e absorver os nutrientes dos alimentos. Recomendamos ter sempre uma garrafa d’ água ao seu lado no trabalho, e preenchê-la regularmente.
 
5. Corte o açúcar refinado. Este tipo de açúcar é muito abundante em refeições prontas, refrigerantes e junk food, e é uma das principais causas de obesidade e diabetes. Mas você sabia que além disto ele também pode enfraquecer o seu sistema de imunidade do corpo, e desempenhar estragos em seus níveis de energia? Adoçantes naturais, tais como xarope de agave azul (não indicado para diabéticos), são uma alternativa muito melhor para o seu café da manhã e cereais, mas se puder, afaste-se totalmente deste tipo de alimento.
 
6. Adquira o hábito de petiscar! Com isto não queremos dizer para você se tornar um “compulsivo” com relação a comer o dia todo! Mas planeje seus lanches para que você nunca fique sem comida ou bebida durante mais de quatro horas. Nozes, frutas, iogurte e carne seca são todos boas apostas.
 
7. Tente manter um diário alimentar. Não queremos dizer por mais de algumas semanas – pode começar a se tornar uma obsessão – mas aplicativos de smartphones como “MyFitnessPal” são rápidos, fáceis e intuitivos de usar. Eles podem ajudá-lo a obter uma boa idéia de como está a sua dieta atual, e identificar as áreas onde você pode melhorar.
 
8. Evite alimentos processados! Eles não só são muito mais elevados em açúcar e sal, como também irão te dar picos de energia curtos, em vez de uma libertação gradual de energia. Uma boa regra é olhar para o que você está prestes a comer e se perguntar: “Quão perto da matéria-prima original este alimento está?” Por exemplo, numa batata cozida o ingrediente principal é óbvio, mas numa lasanha refeição pronta … nem tanto.


Postado em 16 de February por gugamachado

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Dicas de comportamento e sinalização para quem anda de bike no trânsito

Placa Bicicleta

Depois que você resolveu usar a bicicleta como meio de transporte, comprou os equipamentos necessários, chega a hora de colocar a bike na rua. E é quando você começa a pedalar entre os carros que dá aquele frio na barriga. Mas fique tranquilo! Seguindo algumas orientações básicas de postura no trânsito, sua pedalada será muito segura para você e para os outros.

Primeiramente, respeite sempre as leis de trânsito, que valem tanto para um carro, um ônibus ou uma bicicleta. Pare no farol vermelho, respeite a faixa de pedestre, dê a preferência quando necessário em um cruzamento…

Ciclistas e pedestres

Na calçada, o ciclista vira pedestre e deve empurrar a bike

Além disso, tome sempre cuidado com cuidado com cachorros, crianças brincando e idosos cruzando a rua. Se for usar a calçada, “vire pedestre”, desça e empurre a bicicleta até voltar para a rua. Lembre-se sempre: ser gentil e educado é sempre a melhor postura.

Na rua, pedale sempre do lado direito da via, sem andar em “ziguezague”, a cerca de um metro dos obstáculos. Se você “colar” no meio fio, os carros podem passar muito perto e você pode cair só com o susto! Por lei, os automóveis são obrigados a ultrapassar qualquer bicicleta a pelo menos 1,5 metro de distância lateral. Na prática, como sabemos, isso quase nunca acontece, seja por ignorância da lei ou por ignorância pura do condutor.

Ao pedalar perto do meio fio, tome cuidado com as portas de carros que se abrem e também com buracos, bueiros e valetas. Se um carro estacionar mais à frente, reduza a velocidade e fique atento para a hora em que o motorista vai abrir a porta. O risco maior de levar uma “portada” não é nem o choque em si, mas você cair na rua e ser atropelado.

Apesar de parecer mais seguro, nunca pedale na contramão. Se você estiver a 20 km/h e um carro na direção contrária a 50 km/h, a velocidade de aproximação será de 70 km/h. Em caso de colisão, o estrago é bem maior! E o tempo para desviar, menor. Além disso, o pedestre que cruza a rua e o motorista que dobra a esquina só olham para o lado de onde vêm os automóveis. Andar pela contramão é um dos grandes causadores de acidentes, e também denigre a imagem do uso da bike na cidade.

Comunicação por sinais

Assim como os carros, que precisam sinalizar com o “pisca” sempre que vão virar para algum lado ou acender a luz de freio na hora de brecar, os ciclistas também devem se “comunicar” de forma não-verbal com os outros ocupantes da via para evitar acidentes.

Sinalize com antecedência sempre que você for mudar sua rota ou realizar alguma manobra diferente.

Se for virar a direita, por exemplo, estique o braço nesta direção e aponte para baixo. Não faça movimentos bruscos: nunca entre em uma rua sem olhar, nem mude de pista sem avisar. Para virar a esquerda no cruzamento, peça passagem e vá mudando de pista, caso você seja experiente. Do contrário, desça da bike e atravesse na faixa, como pedestre.

Se você planeja seguir em frente e muitos automóveis forem virar a direita, faça um sinal para a frente com a mão esquerda, que facilita a visão do motorista. Se houver muitos carros, o ideal é encostar no meio fio e esperar os carros passarem para continuar.

Quando você perceber que um veículo que vem atrás de você quer dobrar uma esquina, tenha certeza de que o motorista esteja vendo sua posição. Faça um sinal para ele e, se precisar, dê um grito “Olha a bike!”. Mas não fique olhando para trás o tempo todo. Colisão por trás do ciclista corresponde a menos de 1% dos acidentes.

Seguindo essas dicas, você será mais visto e respeitado por motoristas e pedestres, um importante passo para uma pedalada segura e saudável.


Postado em 9 de February por Eu Vou de Bike

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Dicas de manutenção: pneus e corrente

Corrente

Uma bicicleta bem ajustada e com a manutenção em dia é silenciosa e deixa seu passeio muito mais prazeroso e seguro.

Neste post, vamos explicar como calibrar seu pneu e lubrificar sua corrente para diminuir as chances de imprevistos e aumentar a durabilidade de sua bicicleta. Essa manutenção pode ser feita na sua casa, com uma periodicidade semana, especialmente a calibragem dos pneus.

Calibrando o pneu

Para se calibrar os pneus, o ideal é que tenhamos alguma forma de medir a pressão a ser inserida, uma vez que cada pneu tem uma pressão correta e única. Na lateral do pneu está impresso o valor da pressão a ser inserida, conforme a foto abaixo:

No caso deste pneu, a pressão ideal é de 36 PSI. No nosso caso, utilizaremos uma bomba de pé, facilmente encontrada nas boas bikeshops, e que já possui um marcador de pressão, conforme foto abaixo. Mas a maioria dos postos de gasolina também possuem este marcador, facilitando a calibragem do pneu.

Limpando e lubrificando a corrente

Para limpar e lubrificar a corrente, devemos dispor dos seguintes itens:
1-) Pano (não muito felpudo)
2-) Solução desengripante
3-) Óleo próprio para correntes de bicicleta (encontrado em bike shops e magazines de esporte)
4-) Escova de dentes usada

1-) Com um pano seco e relativamente limpo, que não deve ser muito felpudo para não “soltar pedaços” na corrente, nós vamos inicialmente realizar a limpeza do estado em que a corrente se encontra, umidecendo o pano com a solução desengripante.


(more…)


Postado em 2 de February por gugamachado

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Noções de ergonomia para a compra da bike

Bicicleta antiga

Assim como camas, cadeiras, mesas e vários outros objetos que adotamos em nossa rotina, a bicicleta também deve ser adaptada ao máximo ao nosso corpo para que ela seja usada de maneira mais eficiente e confortável. Isso se chama “ergonomia”, que nada mais é do que o “estudo científico das relações entre homem e máquina, visando a uma segurança e eficiência ideais no modo como um e outra interagem”.

Atualmente, as grandes lojas e hipermercados respondem pela maior parcela das vendas de bikes no Brasil, com uma grande variedade de modelos, principalmente os voltados ao transporte e ao lazer. Estes modelos, de uma forma geral, são mais simples em seus componentes e materiais de fabricação, tendo uma valor final mais acessível. Dependendo da proposta, podem servir tranquilamente como uma bicicleta para a pessoa entrar neste universo, fazendo “upgrades” com o passar do tempo.

O único problema é que, ao realizar a compra em magazines e hipermercados, dificilmente encontramos atendimento especializado, o que pode resultar em uma compra inadequada, trazendo sérias consequências ao praticante. Portanto, vamos dar abaixo algumas dicas para você comprar sua bike sem a ajuda de um atendente especilizado.

Os ângulos e as medidas dos diversos tubos de uma bicicleta influenciam diretamente sobre o seu comportamento. Então, uma vez decidido o tipo de bicicleta a ser comprado (se ela será uma mountain bike, uma speed, uma híbrida ou uma urbana), é preciso determinar o tamanho do quadro.

Apesar de não haver um procedimento padrão para estabelecer esta medida, a mais aceita e difundida é multiplicar a medida do nosso “cavalo” por 0,65. O resultado indicará o tamanho do quadro em centímetros. Para obter o cavalo, o ciclista deve ficar descalço, encostar-se numa parede e pressionar um bastão contra a zona do períneo; com uma fita métrica, medir a distância entre o solo e o cabo.

Não é uma operação muito simples encontrar quadros com medidas específicas. De uma maneira geral, podemos nos basear em nossa altura utilizando-se o seguinte quadro:

Outro ponto crítico que você deve levar em conta quando começar a pedalar é o selim (o banco, mas desde já você, futuro ciclista, deve-se acostumar com os nomes corretos dos componentes!).

Existem vários mitos com relação a este componente. Muitos ciclistas já passaram até por dormência genital, que é causada pela pressão que o selim exerce sobre os nervos genitais. Normalmente, este efeito é passageiro, como a simples dormência de um pé, mas deve ser evitado para não causar problemas maiores no futuro, como a dificuldade de ereção.

Use este checklist para evitar a dormência:

– O selim está muito longe do guidão? Se você precisa se inclinar excessivamente para alcançar o guidão, o bico do selim vai pressionar os nervos. Instale um avanço (componente que liga o quadro/garfo ao guidão da bike) menor para facilitar a pegada;

– O bico do selim está para cima ou para baixo? Bico levantando aumenta a pressão quando você se inclina para a frente. Se estiver apontado para baixo, você desliza para a parte mais estreita do selim. Este deve estar nivelado paralelamente ao solo;

– O selim está muito alto? Isso faz com que você pressione a genitália contra o selim para alcançar os pedais. Abaixe o selim até que seu calcanhar encoste ligeiramente no pedal em sua posição mais baixa;

– O selim é largo o suficiente para o suporte necessário? A porção traseira deve suportar seu osso isquiático – os ossos de sentar;

– O selim é muito macio? Um selim coberto por uma grossa camada de espuma ou gel não é a solução para o problema da dormência. Pelo contrário, exerce mais pressão na genitália;

– Seu selim está ultrapassado? Os mais modernos são desenhados para evitar a dormência;

– Você fica muito tempo sentado? Em longas pedaladas, você deve levantar-se periodicamente do selim e pedalar em pé por um minuto. Isso alivia a pressão e restaura a circulação. Essa técnica se faz mais essencialmente se não houver montanhas no percurso, em que geralmente o ciclista pedala de pé, ou se o ciclista usa guidões aerodinâmicos.

Com as dicas acima, você vai conseguir comprar uma bike muito mais adaptada ao seu corpo e, com isso, aproveitar melhor sua pedalada. Se tiver dúvidas, deixe nos comentários e tentaremos responder da melhor maneira possível!


Postado em 20 de January por Eu Vou de Bike

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Comece o novo ano pedalando!

Eu vou de bike

Começo de ano é sempre a mesma coisa, com metas e resoluções que acabam esquecidas na rotina diária ao longo dos meses. Se a sua resolução para 2023 é ter uma vida mais saudável, a bicicleta pode ser uma ótima opção!

Para começar 2023 pedalando, separamos alguns textos que já publicamos aqui no Eu Vou de Bike que dão ótimas dicas para quem pensa em começar a rodar de bicicleta por aí, seja para lazer ou como uma ótima forma de transporte.

Antes de mais nada, você precisa saber que a decisão de começar a trocar o carro pela bicicleta não é tão difícil quanto parece. Para fazer esta troca de maneira prazerosa, a primeira questão é a escolha do trajeto. Você deve, sempre que possível, evitar as grandes avenidas, especialmente no início. E, mesmo quando se tornar um atleta e tiver mais experiência na bike, pense bem: é muito mais gostoso andar por ruas calmas e arborizadas!

Depois que você decidiu pedalar, é muito importante saber quais são os equipamentos de segurança recomendados para um trajeto mais seguro. Luzes de identificação, buzina, faróis…

Quando pedalamos em parques ou nas ruas, temos de ter consciência que estamos operando um veículo como outro qualquer. Portanto, nosso comportamento sobre a bicicleta deve seguir um padrão para, por exemplo, indicar aos motorista que vamos dobrar uma esquina.

Se você que se aprofundar no assunto, vale dar uma olhada no texto em que explicamos algumas noções de ergonomia para a compra da bike e como se comportar sobre a bicicleta em dias de chuva.

Veja também como travar a sua bicicleta com mais segurança no paraciclo e como NÃO estacionar sua bicicleta. Por fim, veja algumas dicas de manutenção para que sua bike não te deixe na mão no meio da pedalada.

Com as informações acima, você já pode sair pedalando tranquilamente pelas ruas da sua cidade. Comece aos poucos, vá pegando confiança e aproveite o mês de férias para circular mais, uma vez que as ruas estão bem mais vazias.

Feliz 2023 e boas pedaladas!



Próxima